A seguir, a reportagem exibida no Jornal de Brasília do dia 11 de maio:
EXPOSIÇÃO
Fotografias que ensinam
RAFAELA FELICCIANO
110 estudantes conheceram o Espaço Cultural
Jornal de Brasília e viram o trabalho de 30 fotógrafos
Mostra A Brasília Que Eu Vejo recebeu visita de estudantes de Ceilândia
Quando Lourenço Peixoto, diretor do JBr, inaugurou o Espaço Cultural Jornal de Brasília no último dia 20 de abril, ficou clara a vontade de presentear a cidade com mais um local onde é possível ver manifestações artísticas produzidas na cidade. Essa ideia está se tornando realidade para estudantes de escolas públicas e particulares que, desde o início da semana, tem visitado o lugar para conhecer a exposição A
Brasília Que Eu Vejo. Ontem foi a vez dos alunos da 7ª série do Centro de Ensino Educacional 13 de Ceilândia.
Três ônibus trouxeram 110 jovens entre 13 a 15 anos. Divididos em grupos, eles tiveram a oportunidade ver as 30 fotografias que fazem da exposição. Iana Hentyzy, de 13 anos, ficou encantada com imagem que Gustavo Miranda clicou em 2005. “É muito legal. Gostei porque é difícil pegar um raio”, justifica a jovem, que considerou favorita a foto que mostra
um relâmpago durante as primeiras chuvas após o período da seca.
ATIVIDADE DIDÁTICA
A professora Vanessa Ximenes, que dá aulas de Lingua Portuguesa, falou que a visita ao espaço vai render uma redação na sala de aula. Ela também elogia o projeto do Jornal de Brasília, que ofereceu transporte, lanche e um encarte sobre a
exposição. “Essas iniciativas são fundamentais e a gente precisa porque os alunos não têm acesso”,
critica. Ela afirma que foi a primeira vez que eles tiveram uma atividade extraclasse este ano. Para Raiane Carvalho, 13 anos,
foi uma experiência interessante por ter sido a primeira exposição que ela visitou. “Gostei muito. Tem fotos dos pontos turísticos, o que aconteceu na cidade e as fotos em 3D”, elogiou.
As fotografias em terceira dimensão, de autoria de Luis Alves, chamaram a atenção de muitos alunos. Com os óculos especiais, eles puderam ver as paisagens de uma forma diferente. “A Torre de TV dá uma perspectiva. Dá a impressão
que estamos vendo ao vivo”, comentou Thalis Carneiro, 13. Ana Karolina de Oliveira, da 7ª F, pensa em ser fotógrafa. Ela levou uma câmera digital para registrar o passeio educativo. “Eu gosto de ver a realidade e o fotógrafo tem uma visão realista das coisas. Você entende o que ele quer passar”, explica a estudante. Ela observou todas as fotografias e contou que todos os dias tira fotos. “Tiro fotos de mim mesma para colocar no Orkut, de paisagens e de bichinhos”, conta.
A iniciativa de mostrar diversas visões em A
Brasília Que Eu Vejo continua. Hoje, na parte da manhã, o Espaço Cultural Jornal de Brasília receberá a visita 50 alunos da universidade Unip.
Fotos de nossa visita:
Foto que ilustrou a reportagem acima
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